“But every generation probably thought they were the last” – Trecho da música Your light
Eu tinha dito que toda sexta recomendaria uma nova artista pra ouvir, mas dessa vez são quatro! Juliette Jackson (vocalista e guitarrista), Soph Nathann (guitarrista), Fern Ford (baterista) e Celia Archer (baixista) formam a banda “The Big Moon”.
A vontade de Juliette Jackson de formar uma banda não era pouca. E ela não mediu esforços. Comentou em entrevista que fazia anúncios no Facebook e perguntava em todos os lugares se as pessoas conheciam alguém que tocasse algum instrumento (A propósito, alguém aí quer formar uma banda?).

Essa busca incansável resultou no melhor impossível: em 2014 nasce no horizonte inglês “The Big Moon”.
E sabe como as vezes a gente tem dificuldade de ver esses fenômenos astrológicos no Brasil, né? Essa lua só entrou na minha órbita esse mês através das músicas do álbum mais recente. Então vou inverter aqui a ordem do texto se me permitem (vou assumir que sim, ok?), começando pelo segundo álbum.
Vem comigo: Walking like we do
Lançado em janeiro desse ano, a primeira música que eu ouvi do álbum Walking like we do foi “Your light”. E a segunda e a terceira e possivelmente a quarta, também. Ouvindo essa música, penso que ela se encaixaria perfeitamente numa playlist indie. E mais, já me vi toda looking good on the dancefloor com meus passos esquisitos nos lugares que eu mais gosto de ir dançar!
No clipe, as quatro integrantes aparecem andando de bicicleta despretensiosamente em um estrada de terra num fim de tarde (saudades de voltar de bike pra casa depois de um rolê).
Além da nostalgia pelos bons momentos que agora não podem ser vividos, a música tem uma mensagem bastante otimista, e nos convida a se divertir junto com elas. E muito! Diz aí.

Outro videoclipe que tem que ser visto é o “Take a Piece”. Nesse elas fazem uma referência às boy bands dos anos 90. Tem tudo! Os look combinandinho (aquele contraste das roupas brancas com os pretas), os carão, as pose, as coreografia (sim, eu comi um pouco o S das palavras).
Uma homenagem adorável e cômica a essa década que nos trouxe tanta coisa boa (acho a Fern Ford muito engraçada, olha no 3:27 a erguidinha na alça do macacão).

Grande estreia!
Partindo do grunge e da guitarra como elemento principal, o primeiro álbum da banda “Love in the 4th Dimension” (2018) logo de cara foi selecionado para o prêmio Mercury Prize (prêmio destinado ao melhor álbum do Reino Unido e Irlanda).
E como se não bastasse, esse álbum também resultou em um convite para abrir a turnê da banda Pixies (aquela que toca Where is my mind no filme Clube da Luta, lembra?) em 2019.
Já quer ouvir uma palhinha?
Pode começar pela música “Cupid” que retrata bem a sonoridade desse álbum.
Covid-19 não é um asteróide!
Em entrevista recente para o Independent, a vocalista comenta sobre o sentimento de impotência diante do que estamos vivenciando “Porque não estamos ajudando e fazendo algo útil?” e foi a baixista Celia Archer quem respondeu:
“Bem, se não houver cultura, qual é o mundo que estamos tentando salvar?”
Foto da capa: Reprodução/Youtube
Não tem como ler esse texto e não sair correndo escutar as músicas ehehehe melhor ainda escutar enquanto vai lendo. Massa, muito massa!
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td sexta uma música nova pra minha playlist ^^
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