5 artistas brasileires LGBTQIA+ pra você conhecer hoje

Linn da Quebrada

Um amigo me apresentou quando fui visitá-lo em São Paulo e desde então admiro muito o trabalho dela. Atriz, cantora e compositora lançou sua primeira música autoral “Enviadescer” em março de 2016, mas eu fervo mesmo é com “Necomancia” em parceria com a Glória Groove.

Ocultas sendo vorazes:

Potyguara Bardo

Eu amo arte drag (afinal We’re all born naked and the rest is drag) e amo ver cada vez mais drags no cenário musical.

Uma delas é a drag queen do Rio Grande do Norte Potyguara Bardo, que lançou seu primeiro álbum em 2018, chamado “Simulacre”. Em entrevistas relata que a música também foi uma forma que encontrou de expressar o que havia reprimido em sua adolescência, principalmente a sua sexualidade.

Eu adoro essa apresentação no Estúdio MangoLab:

Jup do Bairro

Ah, a sonoridade rap dos anos 90 da Jup do Bairro! A artista paulistana do Capão Redondo lançou em 2019 o seu primeiro single “Corpo sem Juízo”, que conta a participação da premiada escritora Conceição Evaristo abrindo a faixa com um texto autoral.

Em entrevista para o Mulheres na Música relata que o encontro com a arte aconteceu de forma quase involuntária. Sua principal motivação era colocar para fora questões relacionadas a exploração de seu corpo e autoconhecimento.

Objetivo, esse, que cumpriu com êxito! Que acham dessa pedrada:

Urias

O que a gente mais quer na vida é uma grande estreia! Urias, cantora mineira que lançou seu EP “Urias” com cinco faixas em 2019, teve seu videoclipe “Diaba” premiado na categoria Melhor Direção de Arte no Berlin Music Video Awards (BMVA)! Baba baby.

Venha conhecer o oitavo pecado capital:

Bárbara Labres

Eu conheci essa DJ após o lançamento do clipe polêmico de “Quer Saber Por Quê?” (que tocou sem parar aqui em casa!)

A música surgiu para tomar espaço no funk putaria dominado pelos homens (afinal, muitas vezes a gente quer rebolar a raba sem sentar em nada.)

O lançamento em parceria com as cantoras Gabily e Rebecca entrou no Top 50 Viral Brasil do Spotify. Elas cantam abertamente sobre o prazer sexual feminino, e como não tem homem no meio, a polêmica era certa, né? (porque não tem nada mais frágil…)

Confira o videoclipe da versão light (no Spotify tem a versão explícita, recomendo):

Foto da capa: Reprodução/Youtube

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