A música faz parte de tantos momentos de nossas vidas, então porque não evocá-la para a celebração da conquista dos nossos direitos e para manter a lembrança de que um longo caminho ainda precisa ser percorrido.
Trilhar esse caminho na companhia dessas mulheres pode ser muito mais agradável. Quer dividir o fone?
Sleater-Kinney
Banda americana de rock formada em 1994 no momento de explosão do movimento riot grrl (movimento punk feminista underground iniciado nos anos 90), sendo conhecida por posicionamentos feministas e alinhados com a esquerda. A banda é formada atualmente pelas artistas Corin Tucker (vocais e guitarra) e Carrie Brownstein (vocais e guitarra), já que a baterista Janet Weiss anunciou sua saída em 2019.
Vem ser uma “Modern Girl” ouvindo essa música antiguinha >>>
MULAMBA
Mulamba é uma banda brasileira formada em 2015 na cidade de Curitiba e traz a mistura de alguns estilos (e cria novos!), dentre eles o rock, a cumbia, a música erudita e a MPB. As apresentações ao vivo são de tirar o fôlego e em suas composições o sexteto aborda temas como a violência contra a mulher e empoderamento feminino, em busca da igualdade de gênero.
Eu podia escolher qualquer uma das músicas de militância (recomendo que procurem e ouçam “P.U.T.A.”, “Mulamba” e “Espia, Escuta”), mas eu escolhi essa de amor, porque amar segue sendo um ato revolucionário, senão o maior deles >>>
Big Joanie
Viajando para o outro lado do oceano, Big Joanie é uma banda de punk britânica formada pelo trio Stephanie Phillips (guitarra e vocais), Estella Adeyeri (baixo e vocais), e Chardine Taylor-Stone (bateria e vocais). A banda foi iniciada por Stephanie Phillips em 2013 a partir de uma publicação nas redes sociais convidando interessadas em compor uma banda com enfoque no feminismo negro. A iniciativa surgiu depois de notar a falta de representatividade das mulheres pretas na cena do punk rock.
Esse é um dos achados dos quais eu mais me orgulho, vem ouvir comigo que eu já vou ter que ir >>>
Foto da capa: Reprodução/Youtube
Um comentário em “3 bandas compostas só por mulheres para celebrar o 8M”