Tem surpresa melhor na vida do que descobrir música nova? Bom, até agora eu não consegui encontrar nenhuma que fosse tão agradável e recorrente.
Como de costume, eu gosto de relembrar os caminhos que me levaram até as minhas descobertas. Dessa vez foi lendo o livro Ondas Tropicais, a biografia da primeira DJ do Brasil, Sonia Abreu. No final do livro ela faz uma listagem das 100 Melhores Músicas de acordo com sua preferência e trajetória. Lá na posição 83 lê-se Imelda May – Tainted Love.
Eu amo “Tainted Love”, e sempre ouvi na versão da banda Soft Cell, mas fiquei curiosa pra ouvir a interpretação de uma mulher sobre a música.
Eu não vou me adiantar, mas se estou escrevendo sobre ela já pode ter uma ideia do que achei. Fica aqui a chance de você descobrir por si só >>>
Assim como eu, acredito que deve ter achado difícil descrever em palavras a performance da Imelda May, essa cantora e multi-instrumentista irlandesa que canta como quem cria algo novo. Poderia ser o rockabilly se esse já não tivesse sido reconhecido como tal.
Sua voz é inigualável e sua apresentação dispensa qualquer acompanhamento.
E por falar na dificuldade em encontrar palavras para se expressar, parece que o vento também sopra a favor dessa compositora que não economiza em poesia.
Se eu pudesse te pedir uma coisa hoje, seria pra escutar a faixa do seu Poetry EP Slip Of The Tongue chamada “Becoming” pela primeira vez e pela primeira vez de novo >>>
Foto da capa: Reprodução/Youtube