Toda sexta uma nova artista > Carne doce

Eu juro que eu não consegui pensar em nada pra fazer relação com o título dessa banda, mas se a minha carne tem um gosto, certo que ele é doce.

A banda de indie rock Carne Doce nasceu na cidade de Goiânia no ano de 2013 com o casal Salma Jô e Macloys Aquino. Atualmente, João Victor, Aderson Maia e Frederico Valle também integram o grupo.

Eu não lembro bem em que contexto eu conheci o terceiro álbum da banda “Tônus”, mas eu tenho quase certeza que foi em uma dessas listas “Ouça os melhores álbuns de 2018” e coisa do tipo (eu sempre clico nesses links!).

Fiz a lição de casa. Coloquei no meu celular pra ouvir na viagem de fim de ano (e a gente só atualiza as músicas quando vai pra esses cantos meio afastados né, então o álbum tá aqui até hoje e essa não é uma reclamação).

Mas o que eu quero dizer é que uma música voltou a me rodear esse mês. Ela se chama Amor Distrai (Durin)” – e quando eu coloquei na busca apareceu um vídeo do show deles num dos meus rolês preferidos em Sorocaba (saudades!) e é esse que vai!

A música basicamente descreve o prazer de experimentar coisas novas em uma relação sexual (siririca song alert!)

Vem gozar esse vídeo em alto e bom som >>>

Uma das letras mais marcantes da banda é a de “Artemísia” que fala sobre aborto e sobre o direito das mulheres sobre o seu próprio corpo.

Segundo a própria Salma Jô em texto na página do Carne Doce no Medium, o vídeo recebe vários comentários de pessoas que não são a favor da descriminalização do aborto mas que dizem-se muito emocionadas com a música (vale conferir também o relato emocionante dela sobre essa composição).

Se arte não é sobre isso, eu não sei o que é mais.

Também adoro o clipe! O corpo da Salma funde-se tão perfeitamente na música! (muito encantada com o trabalho dela, queria ser sua amiga mulher, vai que né)

Vou indicar também mais uma música do segundo álbum “Princesa” que chama “Falo”, porque eu adoro essa brincadeira do falo com o verbo falar.

Vou dar uma instigada aqui com os dois últimos versosQue é modinha eu ser selvática, meu bem eu sempre fui selvática/ E é bom que você se cuide, não vai ter quem lhe acude quando eu quiser te capar”.

Aqui vai mais um hino pra você feminista selvática >>>

Foto da capa: Reprodução/Youtube

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