Toda sexta > 5 cantoras lésbicas pra você colocar na sua playlist

Bom, hoje o Toda sexta está um pouquinho diferente!

Como o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica está se aproximando (29 de agosto) não tinha dia melhor para escrever sobre essas mulheres na música!

Só para contextualizar, a data no Brasil foi criada por ativistas lésbicas em dedicação ao 1º Seminário Nacional de Lésbicas, que aconteceu em 29 de agosto de 1996.

(voltando)

Foi difícil escolher as cantoras/bandas que entrariam nessa seleção com tantas mulheres lésbicas artistas incríveis!

Acabei listando algumas que tenho ouvido ou descoberto mais recentemente, que também pode ser uma nova descoberta pra você, você, você e você.

Josyara

Começando pelo território nacional, esta cantora já foi descrita como “nova baiana”, “furacão baiano”, ela é de Juazeiro, a Josyara! Como ela mesmo se define em uma de suas músicas “Marrenta na fúria, clara na calma, precisa no dedilhar do violão.”, é compositora, cantora e instrumentista e vem ganhando cada vez mais espaço no cenário musical do país.

A música indicada pertence ao álbum de mesmo nome “Mansa fúria” lançado em 2018. Fiquem com essa apresentação ao vivo no programa Cultura Livre para apreciar a corredeira que é Josyara >>>

Aíla

Talvez você se lembre da Aíla do post sobre Luísa e os Alquimistas da música “Amor e Sacanagem”. Por ali, já dá pra ter uma ideia do potencial dessa artista. Em seu último álbum “Em Cada Verso Um Contra-Ataque” trata de temas relevantes e urgentes como feminismo e questões de gênero. Possui um timbre marcante e mistura diversas referências desde o brega, lambada até os ritmos paraenses (de onde Aíla é) como o carimbó. E falando em carimbó, deixo aqui a música “Proposta Indecente” em parceria com a Dona Onete, ícone do ritmo no Brasil >>>

Luana Hansen

Ela é DJ, Mc, produtora musical, ativista há aproximadamente 20 anos do movimento hip-hop, Luana Hansen merece muito mais reconhecimento! Mulher negra, periférica e lésbica começou a escrever músicas falando sobre sua realidade. Escreve sobre aborto, Lei Maria da Penha, machismo, racismo, sobre Marielle, sobre o mundo das mulheres. A música aqui indicada traz uma reflexão sobre o impacto da religião, mídia e política na vida de mulheres e populações LGBTQIA+.

Se você concorda que “intolerância e ódio é projeto de poder”, aperta o >

King Princess

Como o próprio nome já indica a cantora, compositora, instrumentista e produtora americana King Princess também é ativista do movimento LGBTQIA+. Lançou o seu primeiro single “1950” em fevereiro de 2018, e desde então tem ganho mais visibilidade, apresentando-se em grandes festivais de música. O single “1950” é uma homenagem à comunidade, ao amor queer e ao romance “The Price of Salt” (também lançado como “Carol”, assim como o filme) de Patricia Highsmith. É essa mema que vamo ouvir >>>

Tegan and Sara

E pra encerrar, embora já tenham muitos anos de carreira, talvez ainda seja novidade entre nós! Tegan and Sara é uma dupla de irmãs (gêmeas!) canadenses de indie rock/pop formada em 1995. As irmãs Tegan Rain Quin e Sara Keirsten Quin são compositoras, multi-instrumentistas e politicamente ativas na defesa da igualdade LGBTQIA+ : criaram um sanduíche de sorvete (com o caminhão de sorvete preferido) em favor da igualdade do casamento e já foram fotografadas segurando a mensagem “Os direitos da minoria nunca deveriam estar sujeitos ao capricho da maioria” pela revista Under the Radar.

Eu amo “Closer” porque me transporta automaticamente pra pistinha dos rolê indie, “can you come a little closer?” >>>

Foto da capa: Reprodução/Youtube

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